Bacia do Paraná

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Felipe Tomazini On quarta-feira, 2 de junho de 2010
Ao professor Maciel Cyrillo pela oportunidade, ao amigo Carlos Almeida pelas orientações e ao meu pai Wagner Tomazini

Felipe,Diogo e Hector criadores deste blog
Felipe Tomazini On
Introdução.
A bacia do rio Paraná é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.

A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete Unidades da Federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.

O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros.

As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da região. A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba.

Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétrica do país e também a de maior demanda. Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras.

O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar com área de cerca de 1,5 milhões de km2 e situada na porção centro-leste da América do Sul, abrangendo o nordeste da Argentina, o centro-sul do Brasil, a porção leste do Paraguai e o norte do Uruguai. A Bacia do Paraná é fonte de diversos recursos minerais, sendo os principais o carvão e a água subterrânea, além de materiais para a construção civil, como o basalto






Algumas considerações

Em território do antigo sul de Mato Grosso (que corresponde atualmente ao Estado de
Mato Grosso do Sul), durante a 1ª metade do século XX. Abordando-se especialmente a
região situada ao sul da linha da E. F. Noroeste do Brasil (caracterizada pelas atividades
da pecuária bovina e da extração de erva-mate), procura-se mostrar que nessa região,
dada a ausência de outras ferrovias e a imprestabilidade das estradas de rodagem, a
navegação fluvial desempenhou, por algum tempo, um papel econômico relativamente
importante. Ela constituiu, por um lado, parte do esforço de expansão do capital sediado
no pólo paulista, facilitando o abastecimento da região com gêneros de consumo, aí
incluídos produtos tanto da indústria como da agricultura paulista. Por outro lado, ela
permitiu a exportação de erva-mate, tanto via São Paulo como, principalmente, via
Baixo Paraná, em direção ao Prata.


navegação comercial efetuada na bacia do Alto Paraná,
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O nome "Itaipu" foi tirado de uma ilha que existia perto do local de construção. No idioma guarani, Itaipu significa "o som de uma pedra". O compositor estadunidense Philip Glass também escreveu uma cantata sinfônica em nome de Itaipu, em honra da sua estrutura. Itaipu Binacional é a empresa que gerencia a maior usina hidrelétrica em funcionamento e em capacidade de geração de energia no mundo.[1] É uma empresa binacional construída pelo Brasil e pelo Paraguai no rio Paraná, no trecho de fronteira entre os dois países, 15 km ao norte da Ponte da Amizade. O projeto vai de Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, no sul, até Guaíra e Salto del Guairá, no norte. A capacidade instalada de geração da usina é de 14 GW, com 20 unidades geradoras fornecendo 700 MW cada. No ano de 2008, a usina geradora atingiu o seu recorde de produção, com 94,68 bilhões de quilowatts-hora (kWh), fornecendo 90% da energia consumida pelo Paraguai e 19% da energia consumida pelo Brasil.
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Felipe Tomazini On
O Rio Paraná é Formado pela confluência dos rios Paranaíba e Grande, o Rio Paraná é o segundo rio em extensão na América do Sul e o décimo do mundo em vazão.

A bacia do Paraná, em seu trecho brasileiro, é a que apresenta a maior densidade demográfica do país, levando a um enorme consumo de água para abastecimento, e também para indústria e irrigação. A poluição orgânica e inorgânica (efluentes industriais e agrotóxicos) e a eliminação da mata ciliar também contribuem para elevar o nível de degradação da qualidade da água de grandes extensões dos principais afluentes do trecho superior do rio Paraná, tornando-a imprópria para uso do homem e para a vida aquática. De certa forma, as barragens ao longo dos rios têm contribuído para a auto-depuração e retenção de poluentes, sendo constatado melhoria da qualidade da água, a jusante das barragens.



Sua bacia abrange mais de 10% do território nacional incluindo parte dos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. Seus principais tributários são os rios Tietê, Paranapanema, Iguaçu e Paraguai.

Entre os municípios de Guaíra e Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná, ocupa 170 quilômetros de trecho contíguo aos territórios brasileiro e paraguaio, onde foi formado o Reservatório para o aproveitamento hidrelétrico de Itaipu.



A jusante de Itaipu, segue seu curso fazendo divisa entre Argentina e o Paraguai até receber seu maior afluente, o Rio Paraguai, formando juntamente com o Rio Uruguai a Bacia do Prata.

Felipe Tomazini On
Considerações Gerais Sobre a Pesca Comercial na Bacia do Parana.

No que diz respeito à pesca comercial/artesanal nestes ambientes, acaba de ser lançado pela Editora da Universidade Estadual de Maringá um livro que mais pode ser considerado uma enciclopédia: “Ecologia e Manejo de Recursos Pesqueiros em Reservatórios do Brasil” de Ângelo Antonio Agostinho, Luiz Carlos Gomes e Fernando Mayer Pelicice. O termo enciclopédia não é exagerado, pois a obra congrega muitas informações sobre reservatórios que estavam fragmentadas ou em diferentes trabalhos científicos ou, a maior parte, em relatórios de uso restrito ou teses não publicadas. Inevitavelmente, eles constatam que não há informação para a maioria destes corpos d’água (às vezes não se sabe nem quando foram fechados) e por isto, os autores se concentram, a maior parte do tempo, em dados de 77 deles.

O assunto da pesca em reservatórios pode parecer irrelevante, mas não é. A atividade sustenta milhares de pessoas pelo Brasil, mesmo com a produtividade variando entre 150 kg/ha/ano nos açudes do NE até apenas 9 kg/ha/ano nos reservatórios da Bacia do Paraná. Neste último, não há muitas espécies lacustres (o local, era um rio certo?), produção primária é mais baixa e há muito mais predadores. Aliás, os reservatórios da Bacia do Paraná são os principais alvos-de-estudo dos autores, em especial Itaipu, cuja concessionária (Itaipu Binacional) mantêm convênio com a UEM e…

Pesca no Estado de São Paulo

A pesca continental realizada no Estado de São Paulo é uma atividade de grande importância, em razão de o pescado se constituir em fonte alimentar e envolver
uma população bem significativa na sua cadeia produtiva.
No Estado de São Paulo, a pesca continental caracteriza-se por não apresentar pontos fixos de desembarque, pois o pescador tem vida quase nômade, deslocando-se sempre à procura de locais mais produtivos. O comércio em pequena escala é realizado pelo próprio pescador, diretamente com o consumidor final, mas a maior parte da produção é vendida para intermediários, que abastecem peixarias e entrepostos de venda, para finalmente chegar ao consumidor, o que encarece sobremaneira o pescado comercializado.

Felipe Tomazini On
Esse blog é sobre as atividades economicas da bacia do Paraná,pesca,irrigacão,producão de energia e muito mais.
Obrigado pela visita

Um pouco sobre a Bacia Hidrográfica do Paraná :

Bacia Hidrográfica do Paraná

A rede hidrográfica do território paranaense que drena suas águas diretamente no Reservatório de Itaipu é denominada Bacia do Paraná III. Com 8.000km2 e podendo ser subdividida em 13 sub-bacias essa área envolve total ou parcialmente os municípios de Altônia,Cascavel, Céu Azul, Diamante do Oeste, Entre Rios do Oeste, Foz do Iguaçu, Guaíra, Itaipulândia, Marechal Candido Rondon, Maripá, Matelândia, Medianeira, Mercedes, Missal, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Pato Bragado, Quatro Pontes, Ramilândia, Santa Helena, Santa Teresa do Oeste, Santa Teresinha de Itaipu, São José das Palmeiras, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Iguaçu, Terra Roxa, Toledo e Vera Cruz do Oeste.

Entre os rios que formam a bacia podemos destacar o São Francisco que nasce em Cascavel, o Guaçu, que nasce em Toledo, o São Francisco Falso, que nasce em Céu Azul, o Ocoí, que nasce em Matelândia; além do São Vicente e Passo Cuê.

Cerca de 900.000 pessoas habitam os 28 municípios que a compõem, destacando-se quatro deles com populações entre 70 e 260 mil habitantes.

Relativamente ao IDH-M, os índices situam-se entre 0,850 e 0,676 e o saneamento básico atende pouco mais de 50% das maiores aglomerações, com índices precários nos pequenos centros urbanos.

A economia baseia-se no setor primário, com alguns focos de forte industrialização e concentração turística na parte sul, região da tríplice fronteira com a Argentina e Paraguai